Alerta aos viajantes: Furtos na área de Raio X

Olá viajantes, saudações!!!

Época de férias, aeroportos lotados, muita gente viajando, aquela pressa para não perder o voo e… pessoas se aproveitando para se apossar do alheio.

O caso que vou contar agora me foi relatado pessoalmente e aconteceu na volta deste Natal, na checagem de bagagem de mão do aeroporto de Fortaleza, um lugar onde eu menos imaginaria que pudesse correr risco de ser roubado, mas parece que não há limites para a cara de pau desses salafrários e com a certeza da impunidade, agem sem ficar ruborizados.

Vamos ao episódio:

Dia depois do Natal, aproximadamente 8 horas da noite, a mãe desse meu amigo foi passar pela checagem de bagagem de mão e segurança no raio X, um procedimento normal e obrigatório em quase todos os aeroportos do país.

Colocou na bandeja os óculos, a bolsa, carteira e o relógio, passou pelo raio X corporal, pegou a bandeja do outro lado, a bolsa o óculos… e começou a andar para o portão de embarque, mas para sua sorte – e azar dos larápios – ela foi verificar as horas, como fazemos várias vezes ao dia, mas percebeu que o relógio não estava no seu pulso; lembrou então que ela não havia pegado o relógio na bandeja pois o relógio – sim, um relógio caro – não estava na bandeja.

Ela ainda estava próxima à área de segurança, não chegou sequer a dar “dez passos”, como me foi relatado.

Voltou e falou com os inspetores (ou sei lá como se chamam esses funcionários) que o relógio tinha ficado na máquina de raio X, pensando que tudo seria resolvido calma e rapidamente.

Não, nem perto disso.

Afirmaram, categoricamente, que não tinha ficado nada na bandeja, que deveria estar com ela, que não foi deixado nada lá. Ainda perguntaram se ela viajava sozinha. Pra quê!?

A sra. então abriu a bolsa e tirou tudo na frente dos funcionários para mostrar que com ela não estava e exigiu ver as filmagens das câmeras, com a entrada e a saída da bandeja.

Até atenderam a este pedido mas não deixaram-na ver as filmagens, só poderiam ver as filmagens os próprios funcionários (que lógica, não?).

Como viu que seu pleito não seria atendido, dirigiu-se então ao posto da Polícia Federal do aeroporto, mas feriado de Natal, estava fechado. Anac? Fechado! Tudo estava fechado.

Sem alternativas, voltou ao local com o celular na mão e começou a filmar a discussão mas foi convidada a se retirar por ser uma “área de segurança” – Só pode ser brincadeira! – e ela não poderia filmar ali dentro, mas de fora poderia e ainda assim conseguia filmar os tais funcionários.

Foi neste momento que começou um alvoroço na área de raio X, um corre-corre, uma inquietude entre alguns e foi então que a chamaram e disseram: “sra. vamos passar as suas coisas no raio X novamente, vamos ver se não está nas suas coisas…”

Assim foi feito. Colocou-se tudo na bandeja, na entrada da máquina de raio X – o relógio não estava – e passou na máquina, mas desta vez, quando ela foi pegar a bandeja, um funcionário foi logo falando: “é este relógio, senhora? Está vendo? Estava junto com as suas coisas”. De fato o relógio apareceu, como num passe de mágica. O mesmo passe de mágica que o fez sumir quando entrou na máquina o fez reaparecer na saída, em um canto da bandeja. Não foi nem dentro da bolsa, nem nada, foi simplesmente jogado na bandeja. É muita cara de PAU!!!
A vontade de xingar, de gritar de mandar prender é muito grande, mas sozinha, sem polícia no aeroporto, sem apoio, só restou pegar o relógio e seguir viagem.

Honestamente eu nunca tinha ouvido falar de um caso assim, até porque pensei que seria tão absurdo, mas com uma rápida busca na web encontrei outros casos da mesma maneira.

Mas será possível que nem na “área de segurança” dos aeroportos estamos seguros? E será que esses ladrões, marginais, larápios vão ficar impunes?

O que eu digo é o seguinte: fica o alerta! Tenham muito cuidado agora até na hora de passar os pertences nas bandejas, confiram tudo, façam uma contagem mental dos seus itens e reconte na saída. Parece brincadeira, mas…

Um feliz 2016 para você!!!

R.M.

In God we trust!

Post escrito ao som de Adão Negro, República do Reggae